Tenho nojo do sangue em minhas veias,
Vivo a fugir de suas asneiras,
Dispenso o título dessa geração,
Sem educação, piso nos que caiem no chão.
Emito uma risada a cada palavra,
Como podem falar tanto e não dizerem nada?
Em minhas veias, esse sangue se contaminou,
Nada dura em contato ao que sou,
Possuo todas as doenças dessas crianças,
Os caídos me vêm como fração de esperança.
Minhas palavras tentam curar tal mundo,
Tento entregar a poesia de um moribundo.
Me esforço para aqui criar um assunto,
Ter palavras em meios a tantos santos,
Vocês vendem suas almas pelo céu,
Se sabotam para viver em um mundo de papel,
Já eu destruo patrimônio publico,
Do seus pesadelos eu sou o músico.
Então, peço perdão pela minha presença,
Nunca quis destruir sua crença,
Mas, esse é o fardo do meu respirar,
Inevitavelmente poluo o seu ar.
Sou o número que fracassa a fórmula,
Profeta do caos que trás a nova forma.
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