Lágrimas caiem a cada passo não dado,
Um mundo morre quando buscam o alvo,
A precisão no arremesso limita o dardo,
E a cada certeza, deixamos o mundo mais calvo.
Gastam todo o tempo processando informação,
Somando os sonhos que não se realizarão,
Querendo a certeza absoluta antes da ação,
Enquanto vidas se vão, em vão.
Esperam menos complexidades nas rimas,
Ignoram tantas contradições em suas sinas
Sincronizam seus diferentes climas,
E caminham por cima de todas essas minas..
Não se preocupem, há alguém olhando o futuro,
Continuem a procura do êxtase mais puro,
A busca para não escutar seus próprios urros.
domingo, 21 de junho de 2015
sábado, 13 de junho de 2015
A morte do ser.
Ao olhar do mundo,
um moribundo,
Ao olhar do futuro,
ser que viera do escuro,
Ao olhar do destino:
só mais um menino,
Ao olhar divino:
ser que compõe um novo hino,
Ao olhar da vida:
a morte nítida,
Ao olhar do que ensina:
um condenado por sua sina,
Ao meu próprio olhar:
mártir querendo seu lugar,
Mas, vivo a procura de um olhar,
Onde eu possa ter um lar.
Uma visão onde vencerei a tal solidão,
Onde eu estarei são,
na realidade junto a sua mão,
Se hoje está distante,
Continuo a ser um viajante,
Um ser talvez gigante,
Mas. nas terras dos homens, um atlante,
Mas, ainda sim, nesse olhar há uma parte de mim
Talvez, há única parte verdadeira,
Aquela que sempre fora a primeira,
O conceito por trás de tantas perspectivavas,
A parte real do homem que desafia vistas.
Aos olhos do universo,
o único incerto,
Aos olhos do tempo,
aquele que caminha lento,
Aos olhos do plano maior,
ser que vive só,
Aos olhos da criação,
ser que ainda vive em vão,
Aos olhos do sentido,
ser que vive por instinto,
Aos olhos do que tudo sabe,
ser que sempre renasce,
Ao nosso olhar,
ser que se perde longe de seu lar.
um moribundo,
Ao olhar do futuro,
ser que viera do escuro,
Ao olhar do destino:
só mais um menino,
Ao olhar divino:
ser que compõe um novo hino,
Ao olhar da vida:
a morte nítida,
Ao olhar do que ensina:
um condenado por sua sina,
Ao meu próprio olhar:
mártir querendo seu lugar,
Mas, vivo a procura de um olhar,
Onde eu possa ter um lar.
Uma visão onde vencerei a tal solidão,
Onde eu estarei são,
na realidade junto a sua mão,
Se hoje está distante,
Continuo a ser um viajante,
Um ser talvez gigante,
Mas. nas terras dos homens, um atlante,
Mas, ainda sim, nesse olhar há uma parte de mim
Talvez, há única parte verdadeira,
Aquela que sempre fora a primeira,
O conceito por trás de tantas perspectivavas,
A parte real do homem que desafia vistas.
Aos olhos do universo,
o único incerto,
Aos olhos do tempo,
aquele que caminha lento,
Aos olhos do plano maior,
ser que vive só,
Aos olhos da criação,
ser que ainda vive em vão,
Aos olhos do sentido,
ser que vive por instinto,
Aos olhos do que tudo sabe,
ser que sempre renasce,
Ao nosso olhar,
ser que se perde longe de seu lar.
Baixa imunidade.Anticristo
Tenho nojo do sangue em minhas veias,
Vivo a fugir de suas asneiras,
Dispenso o título dessa geração,
Sem educação, piso nos que caiem no chão.
Emito uma risada a cada palavra,
Como podem falar tanto e não dizerem nada?
Em minhas veias, esse sangue se contaminou,
Nada dura em contato ao que sou,
Possuo todas as doenças dessas crianças,
Os caídos me vêm como fração de esperança.
Minhas palavras tentam curar tal mundo,
Tento entregar a poesia de um moribundo.
Me esforço para aqui criar um assunto,
Ter palavras em meios a tantos santos,
Vocês vendem suas almas pelo céu,
Se sabotam para viver em um mundo de papel,
Já eu destruo patrimônio publico,
Do seus pesadelos eu sou o músico.
Então, peço perdão pela minha presença,
Nunca quis destruir sua crença,
Mas, esse é o fardo do meu respirar,
Inevitavelmente poluo o seu ar.
Sou o número que fracassa a fórmula,
Profeta do caos que trás a nova forma.
Vivo a fugir de suas asneiras,
Dispenso o título dessa geração,
Sem educação, piso nos que caiem no chão.
Emito uma risada a cada palavra,
Como podem falar tanto e não dizerem nada?
Em minhas veias, esse sangue se contaminou,
Nada dura em contato ao que sou,
Possuo todas as doenças dessas crianças,
Os caídos me vêm como fração de esperança.
Minhas palavras tentam curar tal mundo,
Tento entregar a poesia de um moribundo.
Me esforço para aqui criar um assunto,
Ter palavras em meios a tantos santos,
Vocês vendem suas almas pelo céu,
Se sabotam para viver em um mundo de papel,
Já eu destruo patrimônio publico,
Do seus pesadelos eu sou o músico.
Então, peço perdão pela minha presença,
Nunca quis destruir sua crença,
Mas, esse é o fardo do meu respirar,
Inevitavelmente poluo o seu ar.
Sou o número que fracassa a fórmula,
Profeta do caos que trás a nova forma.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Versos de um tempo passado.
O fim mais que perfeito me causa dúvida,
Ainda existe o que outrora era chuva?
Ficara ela onde tudo acabara?
Terminara de molhar o nosso Saara?
Encerrara tudo no mais-que-perfeito?
Um futuro melhor já fora eleito?
Na memória, jaz o jeito que ela me molhava
Nesse tempo, eu sequer me lembrava onde era minha casa,
Ali nada tinha fim, mas, a vida era nítida
Minhas lágrimas já não ficavam escondidas,
Logo quando eu me acostumava com a água,
Misturava com ela as minhas magoas.
Então, tudo simplesmente mudou,
O sol voltou a trazer a velha cor,
Porem, nem mesmo o brilho permaneceu,
Algo perfeito que morreu em meu museu.
Diante a mim, nem mesmo o dia durou,
E após isso sequer brotou alguma flor.
Mas, confesso que ainda tenho sonhado,
Desejado cada gota do que se tornou um fardo,
Esse que trago do passado,
E o carrego, mesmo que calado.
Os corpos que não deixei jogados,
No tempo que o tempo me fez soldado.
O futuro de pretérito se divide,
Eu agiria em outra crise?
Ou ficaria parado novamente?
Veria um outro futuro para minha mente?
Ou estaria paralisado perante as possibilidades?
Hoje, as formas do passado sem mostram em grades.
Ainda existe o que outrora era chuva?
Ficara ela onde tudo acabara?
Terminara de molhar o nosso Saara?
Encerrara tudo no mais-que-perfeito?
Um futuro melhor já fora eleito?
Na memória, jaz o jeito que ela me molhava
Nesse tempo, eu sequer me lembrava onde era minha casa,
Ali nada tinha fim, mas, a vida era nítida
Minhas lágrimas já não ficavam escondidas,
Logo quando eu me acostumava com a água,
Misturava com ela as minhas magoas.
Então, tudo simplesmente mudou,
O sol voltou a trazer a velha cor,
Porem, nem mesmo o brilho permaneceu,
Algo perfeito que morreu em meu museu.
Diante a mim, nem mesmo o dia durou,
E após isso sequer brotou alguma flor.
Mas, confesso que ainda tenho sonhado,
Desejado cada gota do que se tornou um fardo,
Esse que trago do passado,
E o carrego, mesmo que calado.
Os corpos que não deixei jogados,
No tempo que o tempo me fez soldado.
O futuro de pretérito se divide,
Eu agiria em outra crise?
Ou ficaria parado novamente?
Veria um outro futuro para minha mente?
Ou estaria paralisado perante as possibilidades?
Hoje, as formas do passado sem mostram em grades.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Sereia
Mesmo vendo todos os rostos na multidão,
Enxergando futuros em cada olhar,
Foi na distância que encontrei um lar,
Nos mil quilômetros e meio entre a mente e o coração.
Agora, cada cidade está a separar.
18 horas de uma viagem que já começou na mente
3 estados entre a mais difícil possibilidade,
Em todos esses, a prisão é o presente,
Apenas aí o mapa não será uma grade,
Onde sequer haja a ilusão da liberdade.
Mas, estou apenas me afastando de seu porto,
Cada vez mais em um rumo de uma fortaleza,
Onde haverá calor em meu corpo, mas, estarei morto.
A nossa alegria agora é uma incerteza,
Em vez de partilhar do seu frio, estou indo para frieza,
O outrora sul, agora é meu norte,
Ando de costas para o que sonhei,
Navegando no grande rio da sorte,
Onde me torno anarquista iludido pela falta de lei,
Mas, que na verdade, vive a gritar pelo seu rei,
Enxergando futuros em cada olhar,
Foi na distância que encontrei um lar,
Nos mil quilômetros e meio entre a mente e o coração.
Agora, cada cidade está a separar.
18 horas de uma viagem que já começou na mente
3 estados entre a mais difícil possibilidade,
Em todos esses, a prisão é o presente,
Apenas aí o mapa não será uma grade,
Onde sequer haja a ilusão da liberdade.
Mas, estou apenas me afastando de seu porto,
Cada vez mais em um rumo de uma fortaleza,
Onde haverá calor em meu corpo, mas, estarei morto.
A nossa alegria agora é uma incerteza,
Em vez de partilhar do seu frio, estou indo para frieza,
O outrora sul, agora é meu norte,
Ando de costas para o que sonhei,
Navegando no grande rio da sorte,
Onde me torno anarquista iludido pela falta de lei,
Mas, que na verdade, vive a gritar pelo seu rei,
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Dispensa a mais um vendedor de ideias...
Me desculpe, mas eu tenho a razão!
Eu quem devo pregar o sermão!
Aqui eu quem escolho o inicio.
Possuo a razão como único vício.
Em minha presença, você se acha certo?
Gênio ou não, perto de mim, és inseto.
Em meu reino, possuo a palavra,
Não tente invadir a minha a casa!
Jamais tocarás em minhas ideias,
Meu saber é o que corre em minhas artérias,
Não ligo se não tenho sua inteligencia,
Apenas quero minha essência.
Então, saia daqui junto a meus erros!
Não se esqueça de recolar os selos!
E que vá vender ideias em sebos!
Eu quem devo pregar o sermão!
Aqui eu quem escolho o inicio.
Possuo a razão como único vício.
Em minha presença, você se acha certo?
Gênio ou não, perto de mim, és inseto.
Em meu reino, possuo a palavra,
Não tente invadir a minha a casa!
Jamais tocarás em minhas ideias,
Meu saber é o que corre em minhas artérias,
Não ligo se não tenho sua inteligencia,
Apenas quero minha essência.
Então, saia daqui junto a meus erros!
Não se esqueça de recolar os selos!
E que vá vender ideias em sebos!
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