Pela última vez respiro nesse imenso pomar,
O espaço é um lugar sem cor,
Mas, em nossas terras já não nasce flor.
Mas, em nossas terras já não nasce flor.
Até pouco tempo, esse era o paraíso,
Viver aqui era sinônimo de sorriso,
Mas, nós esgotamos todos os recursos,
O mundo sucumbiu a nossa vida de abusos.
Hoje a Terra nos expulsa,
Nos fez corpos avulsa,
Seremos lançados em rumo ao nada,
Esse será o fim do nosso conta de fada.
Por anos sobrevivemos com sorte,
Caminhávamos sem conhecer o norte,
Os números desejavam nosso sucesso,
Mas, hoje a natureza voltou a ter nexo,
Nosso mundo voltou a ser caótico,
Até mesmo o ar se tornou necrótico,
Já não podemos morar em nossas casas,
Infelizmente, em nós cresceram asas.
Logo, aceito o incerto como destino,
Abandono o meu título de menino,
Aceito essa viagem ao incerto,
E, como humano, volto a ser um feto.
Viver aqui era sinônimo de sorriso,
Mas, nós esgotamos todos os recursos,
O mundo sucumbiu a nossa vida de abusos.
Hoje a Terra nos expulsa,
Nos fez corpos avulsa,
Seremos lançados em rumo ao nada,
Esse será o fim do nosso conta de fada.
Por anos sobrevivemos com sorte,
Caminhávamos sem conhecer o norte,
Os números desejavam nosso sucesso,
Mas, hoje a natureza voltou a ter nexo,
Nosso mundo voltou a ser caótico,
Até mesmo o ar se tornou necrótico,
Já não podemos morar em nossas casas,
Infelizmente, em nós cresceram asas.
Logo, aceito o incerto como destino,
Abandono o meu título de menino,
Aceito essa viagem ao incerto,
E, como humano, volto a ser um feto.