segunda-feira, 17 de julho de 2017

rosa

Por alguns meses, ela fora a criatura mais bela,
Nenhuma alma viva via defeito nela,
Era uma clara filha do verão,
Uma rosa que despertava paixão.
Os dias eram ainda maiores,
Sua beleza regava as flores.
Mas, tudo mudou durante uma chuva de verão,
Onde ela vira e adotara a solidão.

Quando no outono ela perdera sua esperança,
Desistira do futuro, mesmo sendo uma criança.
Se percebera mergulhando no nada,
Estava viva, mas aquela ela a estação errada.

Em seguida veio o período mais frio,
No inverno ela perdera seu brilho,
Já não havia mais sol para a animar,
Estava desolada, sem nenhum lar.
A garota se vira sem qualquer alternativa,
Sequer conseguia se manter viva.

Ela se levantou apenas na primavera,
Se lembrou, subitamente, que essa é a sua era,
Se percebeu capaz de iluminar o mundo,
Uma flor que nascera no poço mais fundo.
Alguém que cresceria sob qualquer diversidade,
Uma deusa que não possuía validade.

Tanta chuva no passado a desabrochou,
Mas outrora seu mundo era regado por dor,
O que outrora eram espinhos, hoje são flores,
Em seu rosto está estampado todas as cores,
Uma beleza regada por anos de chuvas,
Força conquistada após sofrer em lutas.


quarta-feira, 7 de junho de 2017

Até há pouco o mundo era dos deuses,
Éramos refém de seus quereres,
Todos os dias buscávamos a melhor oração,
Lutávamos pelo melhor pedaço de pão.
Terminávamos os dias sem nada,
Tudo que tínhamos era um conto de fada.

Crônicas de um improvável herói,



domingo, 23 de abril de 2017

eeae meu bom

Me esquento pela última vez nesse sistema solar,
Pela última vez respiro nesse imenso pomar,
O espaço é um lugar sem cor,
Mas, em nossas terras já não nasce flor.

Até pouco tempo, esse era o paraíso,
Viver aqui era sinônimo de sorriso,
Mas, nós esgotamos todos os recursos,
O mundo sucumbiu a nossa vida de abusos.

Hoje a Terra nos expulsa,
Nos fez corpos avulsa,
Seremos lançados em rumo ao nada,
Esse será o fim do nosso conta de fada.

Por anos sobrevivemos com sorte,
Caminhávamos sem conhecer o norte,
Os números desejavam nosso sucesso,
Mas, hoje a natureza voltou a ter nexo,

Nosso mundo voltou a ser caótico,
Até mesmo o ar se tornou necrótico,
Já não podemos morar em nossas casas,
Infelizmente, em nós cresceram asas.

Logo, aceito o incerto como destino,
Abandono o meu título de menino,
Aceito essa viagem ao incerto,
E, como humano, volto a ser um feto.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Sinto o peso de cada ferida,
Sou guiado pela falta de saída,
Sofrendo de transtorno pós traumatico,
Agustiado com um passado trágico.

Desse campo de guerra, trazemos cicratrizes,
Estamos movidos por nossas crises,
Memórias de um lugar marcado pelo terror,
Em uma terra sem sol ou flor.

Mas, a cada sorrido, temos um fuutro,
Um pequeno e esperançoso sussurro,
Prolongamos nossa vida incerta,
Um novo sorriso se torna nossa meta.

Juntos, conhesguimos até sonhar,
Abandonarem o inferno, tocaremos o ar,
E então, viveremos com nosso passado,
Toleraremos os corpos ao nosso lado.
We don't wanna fight anymore,
We keeping losing in our on lore,
We don't pick that life,
But, tha war burn inside.

Every second is paiinfull,
Turn us in a band of fold,
We give up after everyday,
Lose our feith when we pray.

We lose our body,
Lost in ours story,
We can't sleep in the night,
Prisioners of our light.

We don't have desilusion about freedon,
we just don't want live for a nation
We are tired to be our son,
We want our own cause to stand for.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Meu sonho sempre fora ascender ao Olimpo,
Eternizar meu nome no infinito,
Nasci querendo segurar o universo,
Resumir a existência em um verso.
Ter cada rima fixada no futuro,
Ter meu rosto pichado em cada muro.

E então, você me apareceu,
Me tornou em um simples ateu,
Me fez desejar ser um humano,
Me fez desejar der um plano,
Eu quis me tornar um mundano.

Abandonei toda a eternidade,