terça-feira, 8 de novembro de 2016

Me perdia na solidão dos poetas,
Na imensidão de todas minhas metas,
Era eu um fruto do niilismo,
Definido pelo sufixo ismo.
Usava uma fantasia de cético,
Mas, era apenas um sádico,

Criava um mundo solitário, e me divertia,
Fiz da realidade minha prórpia fantasia,
Um imigrante que não olhava os seus,
Um demônio que não sonhava com os céus.
Eu evitava mergulhar no inferno,
Recusava vestir o meu terno.
Lutei e recusei meu posto,
Fugi do meu próprio rosto.

Mas, agora, estou em meu caminho,
Voltei ao meu ninho,
Em minhas mãos está minha coroa,
Enquanto vejo o mundo pela proa,
Olho pra trás e vejo a destruição,
O fogo que consome uma nação,
As sequelas de minha proteção,
A minha última tentativa de ser são.


Nenhum comentário:

Postar um comentário