domingo, 16 de dezembro de 2012

Quando foi que me perdi na multidão?
Quando foi que cheguei nessa escuridão?
Quando foi que parei de sonhar?
Quando foi que não quis mais acreditar?
Quanto mais eu tento continuar
A vida me da mais motivos para parar
Cada vez fico mais distante da verdade
Cada vez tenho que ter mais vontade
A hipocrisia parece atacar
Sempre que estou perto a chegar
De repente tudo estava errado
O mundo parecia estar parado
Procurava algo que pudesse me fortalecer
Algo que me pudesse fazer crescer
Eu deixei que me dissessem que não conseguiria
Eu deixei falarem que eu não seria

Eu quase parei de sonhar
Com medo de fracassar
Para verdadeiramente sonhar
Precisamos o mais alto voar
Sonhar com os pés no chão
Nos fazem ficar preso na escuridão

Quando foi que me perdi na multidão?
Quando foi que cheguei nessa escuridão?
Quando foi que parei de sonhar?
Quando foi que não quis mais acreditar?
Caminhando eu pude me lembrar
De como foi que comecei a sonhar
Lembrei que a estrada só esta no começo
E que a vida não é somente o que vejo
É o mundo no qual vivo
O que seria de uma sonhador
Sem conhecer a dor?
Ou que tem medo de sonhar
Ou até mesmo medo de fracassar?
Agora posso realmente me levantar
E voltar para sonhar
Pois em todo sonho vale a pena acreditar
E em todo objetivo se pode sim chegar
Quando foi que me perdi na multidão?
Quando foi que cheguei nessa escuridão?
Quando foi que parei de sonhar?
Quando foi que não quis mais acreditar?
Finalmente consegui acordar
Para poder sonhar


O tempo agora realmente ta fechado
Mas nunca estará trancado
Sempre haverá espaço pro sol nascer
Sempre haverá vontade para querer
A chuva pode até me molhar
Mas não há motivos para parar
Talvez temos que nos esconder
Mas assim a chuva só irá crescer
Talvez a diferença nos condene a uma solidão
Porem todos nós temos um coração
Que estará conosco até nas escuridão
O ônibus de qualquer estação
O medo da diferença vêm nos paralisa
O medo de fracassar
Acaba nos fazendo não tentar
Só em pensar que em algum tempo
Eu quase me entreguei a esse vento
Que me fazia sempre correr mais lento
Quase deixei que me ditassem como viver
Quase deixei que me dissessem o que querer

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